Os pinípedes constituem um grupo de mamíferos marinhos adaptados a vida aquática e terrestre. O termo Pinípedes tem origem no formato dos membros anteriores e posteriores dos animais, os quais são constituídos por nadadeiras (pina = pena; podos = pés), com dedos compridos e unidos por membranas.
São indivíduos que possuem parte da vida com permanência no mar aberto ou bacias de água doce para alimentação, e outra parte na terra, onde realizam troca de pelagem, se reproduzem e descansam. Quando em terra, costumam escolher substratos rochosos ou plataformas de gelo fixas ou flutuantes, geralmente em locais onde ocorre uma alta produtividade marinha, deste modo conseguem se alimentar sem realizar um grande gasto de energia a procura de alimento.
São divididos em três famílias: Otariidae, que engloba os leões e lobos marinhos; Phocidae, grupo das focas e elefantes marinhos; e Odobenidae, a família das morsas que vivem isoladas nas águas do Ártico. No sul do Rio Grande do Sul é possível encontrar indivíduos das famílias dos leões e lobos marinhos, e das focas e elefantes marinhos.
Hoje sabemos que 7 espécies de Pinípedes utilizam o litoral do Rio Grande do Sul: o leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens), o lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis), o lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis), o lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella), o elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), a foca-caranguejeira (Lobodon carcinophaga) e a foca-leopardo (Hydrurga leptonyx).